O passado também se inventa, Museu de Arte Popular
2009

Instalação no piso térreo de um prédio degradado e precário na zona histórica da cidade do Porto utilizando móveis, plásticos, tintas industriais, cal, caixas de cartão, uma instalação sonora, dois projectores e dois slides, televisões, sofá, diversas cadeiras, candeeiro, gambiarra e letras em cartão.
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Museu de Arte Popular 1948-2009
2009
Fotografia a preto e branco impressa a jacto de tinta reproduzindo um desenho original a grafite com as mesmas dimensões 42x59 centímetros.








Memória e Nostalgia
2009
Duas fotografias impressas a jacto de tinta fixadas nas paredes degradadas pela passagem do tempo de uma pequena sala.
Na fotografia a preto e branco Salazar morto, Lisboa, 1970.
Na fotografia a cores a sede abandonada da PIDE / DGS na Rua António Maria Cardoso, Lisboa, 2001.



A cabeça do meu pai é uma caixa de memórias vazia
2009
Dois projectores de slides e duas pequenas salas. Em cada uma das salas é projectada uma imagem em contínuo.


Projecto S de Saudade

A exposição _ o passado também se inventa, Museu de Arte Popular _ integra a série de trabalhos S de Saudade. Este conjunto de trabalhos foi sendo desenvolvido entre 2007 e 2009 e foi apresentado já, sempre com a introdução de novos trabalhos, em quatro exposições individuais _

S de Saudade, Retratos da Vida Portuguesa na Galeria Reflexus (2007)
S de Saudade, O Passado e o Presente no projecto IN.TRANSIT (2008)
S de Saudade, Diorama da nossa História Natural no Museu do Neo Realismo (2008)
S de Saudade, au hazard Salazar no Museu Nogueira da Silva (2009)

Colaborações / Agradecimentos _ José Maia, Mauro Cerqueira, André Sousa, Joana Mateus,
Blues Photography Studio, Rui Vieira e Carla Filipe.

Apoio á produção _ PLANO 21 associação cultural

www.paulomendes.org
umacertafaltadecoerencia.blogspot.com



Uma Certa Falta de Coerência
Inaugura 30 Outubro 2009, às 22h00
Rua dos Caldeireiros 77, Porto

"O PASSADO TAMBÉM SE INVENTA - MUSEU DE ARTE POPULAR"
Partindo da referência a um Museu em vias de extinção, testemunho presente de um passado político e artístico, será construída uma nova instalação que percorre o espaço precário e degradado onde acontece a exposição. Situação que convoca paralelismos com a do referido Museu, onde decorrem obras visando transformar o espaço numa evocação da língua portuguesa, num novo Museu. Por despacho anula-se um Museu e outro reaparece no mesmo local obedecendo aos propósitos do momento político, carregado de adjectivos globalizantes acerca de uma suposta língua comum. Ao peso da universalidade da língua portuguesa cai o projecto modernista do Museu de Arte Popular e apaga-se mais um dos últimos vestígios contemporâneos relacionados com a Exposição do Mundo Português e que retratava algumas das estratégias da Política de Espírito levada a cabo no período do Estado Novo.
P.M. out. 09

Conversa sobre o trabalho de Paulo Mendes
14 de Novembro de 2009 _ sábado _ 17h00


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+INFO:
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Exposição: individual de artes plásticas
Título da exposição: O passado também se inventa, Museu de Arte Popula
Artista: Paulo Mendes
Inauguração: 30 de Outubro de 2009, às 22h00,
Local: Uma Certa Falta de Coerência, Rua dos Caldeireiros, 77, Porto
Patente até: 21 de Novembro
Horários: Sábado das 15H30 às 19H30
Programador convidado: José Maia
Programação do espaço: André Sousa e Mauro Cerqueira
Entrada: livre
Visitas por marcação ou mais informação:
Mauro Cerqueira (responsável pelo espaço) Tel: 919272115
Paulo Mendes (artista) Tel: 912147267
José Maia (programador convidado) tel:936396964
Design: Uma Cera Falta de Coerência
Organização: André Sousa e Mauro Cerqueira, Paulo Mendes e José Maia
Apoio: Plano 21 - Associação Cultural
Contactos:
Uma Certa Falta de Coerência
Rua dos Caldeireiros 77
4050-140 Porto
Portugal
(+351)919272115
(+351)917910031
Mail: acertainlackofcoherence@gmail.com
Site: http://umacertafaltadecoerencia.blogspot.com/

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O Programa de exposições proposto por José Maia
para o espaço Uma Certa Falta de Coerência:


Dando continuidade à actividade desenvolvida desde 2008 e seguindo a linha de programação definida para o espaço Uma Certa Falta de Coerência, os responsáveis André Sousa e Mauro Cerqueira convidaram José Maia a programar três exposições para o período compreendido entre Setembro e Dezembro de 2009.

A programação do Uma Certa Falta de Coerência proposta por José Maia contemplará
três exposições individuais de artistas de diferentes gerações, com percursos tão distintos quanto singulares no panorama artístico nacional.

João Sousa Cardoso _ 18 de Setembro a 10 de Outubro
Paulo Mendes _ 24 de Outubro a 14 de Novembro
Silvestre Pestana _ 21 de Novembro a 12 de Dezembro

Paralelamente às exposições, serão apresentadas conversas, debates ou conferências que permitam partilhar as linhas conceptuais que norteiam o processo de trabalho destes criadores, trocar impressões sobre o trabalho apresentado, apresentar investigações realizadas pelos artistas e ou outros convidados.

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Biografias:
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PAULO MENDES
www.paulomendes.org


Nasceu em Lisboa em 1966.
Trabalha em Lisboa e no Porto.
Artista plástico de formação, comissário de exposições e produtor de projectos culturais. Fundador e membro da direcção da
PLANO 21.associação cultural (www.plano21.net).
Apresenta o seu trabalho individualmente e em colectivo desde o início da década de 90.

A contaminação entre as várias disciplinas - visuais e performativas - e a diversidade de suportes usados caracterizam o seu trabalho.

Participou e comissariou numerosas exposições, independentes e institucionais, que marcaram o desenvolvimento do trabalho de uma nova geração de criadores.


O seu trabalho foi apresentado colectivamente ou individualmente em exposições como
: IMAGENS PARA OS ANOS 90 (1993 / Fundação de Serralves e Culturgest), DO IT YOURSELF-FAÇA VOÇÊ MESMO (1993 / Galeria Quadrum), MADE IN PORTUGAL - VISITE O AMBIENTE MODELO (1993 / Galeria Graça Fonseca), ESPECTÁCULO, EXÍLIO, DERIVA, DISSEMINAÇÃO: UM PROJECTO EM TORNO DE GUY DEBORD (1995 / Metalúrgica Alentejana), PENINSULARES (1995 / Galeria Antoni Estrany, Barcelona), GREENHOUSE DISPLAY (1996 / Estufa Fria), MAIS DO QUE VER (1996 / 3.ª Jornadas de Arte Contemporânea do Porto / Moagens Harmonia), X-RATED (1997 / Galeria ZDB), II BIENAL DE FAMALICÃO - EM TORNO DE CAMILO (1997 / Fundação Cupertino Miranda), O IMPÉRIO CONTRA ATACA (1998 / Galeria ZDB e Capella de L’Antic Hospital de la Santa Creu, Barcelona), KARAOKE LIFE PROJECT /#2 KALEIDOSCOPE FRENZY (1999 / Galeria João Graça), MISTURA + CONFRONTO (2001 / Central Eléctrica do Freixo), VENEER / FOLHEADO (2003 / Catalyst Arts, Belfast), COMO SI NADA, COLECCIÓN JUAN REDÓN (2003 / Fundació Foto Colectania, Barcelona), SCHIZOLIFE SYSTEMS (2004 / CAPC), OBRAS DA COLECÇÃO DE IVO MARTINS (2004 / Culturgest -Porto), PORTUGUESE SCREEN VIDEOART SHOWCASE (2005 / Video Art Festival LOOP’05, Palau Robert e Galeria Llucià Homs, Barcelona e Museu do Chiado), PLAYTIME RESEARCH COMPLEX (2006 / Solar Galeria de Arte Cinemática), S DE SAUDADE, RETRATOS DA VIDA PORTUGUESA (2007 / Galeria Reflexus Arte Contemporânea), S DE SAUDADE, DIORAMA DA NOSSA HISTÓRIA NATURAL (2008 / Museu do Neo-Realismo)

Comissariou entre outros projectos independentes
: ZAPPING ECSTASY (1996 / CAPC), (A)CASOS (&) MATERIAIS (1998-99 / CAPC), PLANO XXI / PORTUGUESE CONTEMPORARY ART. CINEMA & MUSIC (2000 / Glasgow), PROJECTOS W.C.CONTAINER e IN.TRANSIT (1999 a 2009 / Edifício Artes em Partes).

Entre os projectos comissariados mais institucionais podem-se destacar
: ANATOMIAS CONTEMPORÂNEAS (com Paulo Cunha e Silva / 1997 / Hangar K7 Oeiras), URBANLAB_BIENAL DA MAIA_2001 (2001 / Maia) e PROJECTO TERMINAL (2005 / Hangar K7 Oeiras).

Para além do carácter performativo de alguns dos seus projectos apresentou no âmbito da programação do Porto 2001 a instalação / performance COPY.PASTE (concepção conjunta com João Galante) e em 2004 com António Olaio concebeu e interpretou a performance KEN I BE MATISSE? Apresentada no Grande Auditório do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. Concebeu em 2004 a cenografia e adereços para a peça de teatro O DESPERTAR DA PRIMAVERA de Frank Wedekind, apresentada no TECA (Teatro Carlos Alberto / Teatro Nacional São João, Porto).
O seu trabalho encontra-se representado em diversas colecções privadas e públicas nacionais e internacionais como a
Fundação de Serralves, Fundação Ilídio Pinho, Fundação PLMJ, Fundação Portugal Telecom ou o Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC) em Espanha.

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JOSÉ MAIA
http://josemsmaia.blogspot.com/

Nasceu em Nampula, Moçambique, em 1970. Vive e trabalha no Porto. Organizou e co-organizou exposições individuais e colectivas de jovens artistas no Porto e em diversas cidades do país como Lisboa, Faro, Braga, Guarda, Elvas entre outras. Desde1998 tem organizado debates, conversas e conferências e apresentações com criadores de diferentes áreas artísticas, curadores, artistas-comissários, críticos e historiadores.
Entre Dezembro de 2008 e Julho de 2009 foi responsável pela programação do Espaço Campanha.